quinta-feira, 19 de julho de 2012

MARXISMO E A EDUCAÇÃO


Marx fazia uma critica em relação a educação que as crianças que trabalhavam nas fabricas recebiam, em 1844 a lei inglesa permitia a contratação das crianças com a exigência de que as mesmas fizessem parte de uma escola. Entretanto essa educação fornecida era bastante precária, tanto no que diz respeito ao local, como também ao conteúdo de péssima ou nenhuma qualidade, estariam ali apenas para receber o atestado que as fabricas precisavam para se livrar da fiscalização. Portanto mais tarde a lei muda e passou-se a ser necessário que a criança tivesse o conhecimento da instrução primária. Marx acreditou que esse fato foi uma mudança considerável, já que para ele o homem só seria completo deveria haver uma combinação entre uma boa educação e o trabalho na fabrica, portanto uma criança que se encaixasse nesse perfil seria considerada com um nível maior em relação aos filhos dos burgueses e aristocratas. É interessante frisar que de acordo com cada faixa etária existiria uma carga horaria diferente, para que não houvesse um exagero da parte dos burgueses, e esse trabalho não fossem transformados em uma escravidão. Podemos entender que para Marx a educação seria a arma que os operários usariam para combater a alienação, onde o individuo passaria a compreender as operações das maquinas e pudesse se reconhecer no trabalho final. Seu projeto para o futuro era um ensino publico igualitário para todos, mas para que isso acontecesse todo sistema da organização social deveria ser reestruturado. 

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