MARXISMO E A EDUCAÇÃO
Marx
fazia uma critica em relação a educação que as crianças que trabalhavam nas
fabricas recebiam, em 1844 a lei inglesa permitia a contratação das crianças
com a exigência de que as mesmas fizessem parte de uma escola. Entretanto essa
educação fornecida era bastante precária, tanto no que diz respeito ao local,
como também ao conteúdo de péssima ou nenhuma qualidade, estariam ali apenas
para receber o atestado que as fabricas precisavam para se livrar da
fiscalização. Portanto mais tarde a lei muda e passou-se a ser necessário que a
criança tivesse o conhecimento da instrução primária. Marx acreditou que esse
fato foi uma mudança considerável, já que para ele o homem só seria completo
deveria haver uma combinação entre uma boa educação e o trabalho na fabrica,
portanto uma criança que se encaixasse nesse perfil seria considerada com um
nível maior em relação aos filhos dos burgueses e aristocratas. É interessante
frisar que de acordo com cada faixa etária existiria uma carga horaria
diferente, para que não houvesse um exagero da parte dos burgueses, e esse
trabalho não fossem transformados em uma escravidão. Podemos entender que para
Marx a educação seria a arma que os operários usariam para combater a
alienação, onde o individuo passaria a compreender as operações das maquinas e
pudesse se reconhecer no trabalho final. Seu projeto para o futuro era um
ensino publico igualitário para todos, mas para que isso acontecesse todo
sistema da organização social deveria ser reestruturado.
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