O paradigma galileano é quantitativo.
Estando assim relacionada a repetições. Estudos como o da física, matemática e
astronomia, encaixam-se perfeitamente neste paradigma, por envolverem números,
formulas e figuras.O antiantropocentrismo também é uma de suas características,
pois o resultado não será influenciado pelo o que o individuo pense ou queira.
Por exemplo, uma pessoa pode fazer uso de cálculos para tentar provar uma de
suas teorias, porém o resultado obtido pode não corresponder às perspectivas,
sendo assim não possui relação com as vontades humanas. Apesar do paradigma
galileano está relacionado à repetição, isso não implica afirmar que não haja
mudança, elas existem, mas exige muito tempo e pesquisa para que ocorra. Este
paradigma esta mais relacionado ao geral.
O paradigma indiciário trata de
disciplinas qualitativas como a história, medicina, psicanalise. Ele se
preocupa com o particular, nos detalhes que parecem não ter importância. Para
Ginzburg através desses detalhes poderíamos obter uma história geral que seria
símil a realidade ou chegaria a um resultado bastante semelhante à realidade.
Por depende das experiências humanas ele é antropocêntrico. Através desse
paradigma podemos adivinhar o que pode ter acontecido, o que acontece e o que
poderá acontecer. Porém, não se enganem a adivinhação neste caso não tem nada
de divino, mas sim fruto da observação nos detalhes, nos sinais, nos indícios,
nos pormenores que muitas vezes são deixados de lado. Iremos analisar todos
esses detalhes que irão nos permitir decifrar o acontecido ou o que estar por
vim, este é o método indiciário.Para Ginzburg era através deste método
que sobrevivia os homens pré-históricos, eles eram capaz de interpretar os
sinais que viam e descobrir onde se alimentar, onde era perigoso e etc. Os
caçadores atualmente também utilizam este método, já que para sobreviver aos
perigos de uma floresta eles tem que conseguir decifrar todos os sinais, e
quanto mais familiar ele for com a natureza mais fácil será para ele, pois
quanto mais próximo você é de algo ou de alguém, mais você presta atenção nos
detalhes.Através das características já citadas
podemos perceber que o paradigma galileano e o paradigma indiciário se divergem
em vários sentidos, correremos o risco até de afirma que são diferentes em
todos os sentidos. Enquanto o primeiro é quantitativo, antiantropocentrico, e
se relaciona com o geral. O segundo é qualitativo, antropocêntrico, e se
preocupa com o particular.A história é um dos saberes que depende
de casos, situações e documentos individuais. Portanto, a história nunca poderá
fazer parte do paradigma galileano pelo fato de seu resultado sempre depender
da casualidade. Por exemplo, embora seja difícil classificar sons, sabores e
odores dentro de uma ciência. A história conseguiu através de uma nova forma de
fazer ciência escrever as historias, dos sabores, odores, e sons. Por isso a
história se aproxima mais do paradigma indiciário.
O paradigma indiciário trata de disciplinas qualitativas como a história, medicina, psicanalise. Ele se preocupa com o particular, nos detalhes que parecem não ter importância. Para Ginzburg através desses detalhes poderíamos obter uma história geral que seria símil a realidade ou chegaria a um resultado bastante semelhante à realidade. Por depende das experiências humanas ele é antropocêntrico. Através desse paradigma podemos adivinhar o que pode ter acontecido, o que acontece e o que poderá acontecer. Porém, não se enganem a adivinhação neste caso não tem nada de divino, mas sim fruto da observação nos detalhes, nos sinais, nos indícios, nos pormenores que muitas vezes são deixados de lado. Iremos analisar todos esses detalhes que irão nos permitir decifrar o acontecido ou o que estar por vim, este é o método indiciário.Para Ginzburg era através deste método que sobrevivia os homens pré-históricos, eles eram capaz de interpretar os sinais que viam e descobrir onde se alimentar, onde era perigoso e etc. Os caçadores atualmente também utilizam este método, já que para sobreviver aos perigos de uma floresta eles tem que conseguir decifrar todos os sinais, e quanto mais familiar ele for com a natureza mais fácil será para ele, pois quanto mais próximo você é de algo ou de alguém, mais você presta atenção nos detalhes.Através das características já citadas podemos perceber que o paradigma galileano e o paradigma indiciário se divergem em vários sentidos, correremos o risco até de afirma que são diferentes em todos os sentidos. Enquanto o primeiro é quantitativo, antiantropocentrico, e se relaciona com o geral. O segundo é qualitativo, antropocêntrico, e se preocupa com o particular.A história é um dos saberes que depende de casos, situações e documentos individuais. Portanto, a história nunca poderá fazer parte do paradigma galileano pelo fato de seu resultado sempre depender da casualidade. Por exemplo, embora seja difícil classificar sons, sabores e odores dentro de uma ciência. A história conseguiu através de uma nova forma de fazer ciência escrever as historias, dos sabores, odores, e sons. Por isso a história se aproxima mais do paradigma indiciário.
Excelente explanação. Me ajudou muito a organizar minhas ideias em torno das leituras que estou realizando sobre a temática.
ResponderExcluirBem esplicativo
ResponderExcluirObrigada pela explicação, ajudou bastante.
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